Sunday, December 21, 2014

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Wednesday, October 22, 2014

Saturday, June 04, 2011

Artemis - independência e proteção




Cultuada no período neolítico como a “Senhora dos Animais”, ela teve suas características maternas enaltecidas e veneradas como Efésia, a “Mãe dos Mil Seios”, cujo templo, em Éfeso, na Turquia – reconhecido como uma das sete maravilhas do mundo antigo – era servido por sacerdotisas virgens chamadas melissae (abelhas) e por sacerdotes castrados. A tribo das Amazonas a reverenciava como Astatéia, sendo sua padroeira e protetora de seus filhos, louvando-a com danças guerreiras realizadas ao som de címbalos e ao tilintar das espadas e dos escudos.

Os festivais mais conhecidos dedicados a Ártemis foram as celebrações das mulheres gregas de Tessalônia e Attica, realizadas nos bosques nas noites de Lua Cheia.

Como “Regente das Ninfas”, Ártemis protegia as mulheres contra as investidas dos homens; como “Senhora dos Animais”, punia os caçadores que ameaçavam a vida dos filhotes e das fêmeas; como "A Mãe dos Mil Seios”, regia a gravidez, o parto, as mulheres grávidas e os bebês. Considerada sucessora da deusa pré-helênica Eileithya, a padroeira dos partos, Ártemis era invocada e honrada pelas mulheres com orações e oferendas de leite e mel depositadas nas grutas e nas fendas da terra.

Uma das mais simbólicas representações zoomórficas de Ártemis é como “A Mãe Ursa”, identificada com a constelação Ursa Maior, tendo sido cultuada na Suíça como Artis e posteriormente cristianizada como Santa Úrsula. Desde a antiguidade, a ursa era honrada como a mãe amorosa e brincalhona, mas também temida como uma feroz defensora de seus filhotes. A devoção materna da ursa foi adotada como símbolo da maternidade e Ártemis, como Mãe Ursa, era a padroeira dos ritos de iniciação das meninas. No templo de Braurronia, as meninas dedicadas ao seu culto, chamadas deartoi (ursinhas), se vestiam com peles de urso e dançavam nas noites de Lua Cheia, aprendendo os mistérios da noite e do ciclo vida-morte. Ártemis tinha também o seu lado escuro: como “Mãe da Morte” recebia os animais sacrificados ou mortos nas caçadas e conduzia as almas das mães falecidas durante o trabalho de parto.

(http://sitioremanso.multiply.com/journal/item/7)